TIC TAC, TIC TAC...

Caramba... faz tanto tempo que não escrevo aqui neste espaço que fico até meio perdido...

Tempos atrás eu narrava a nossa ida ao hospital, aguardando a chegada da Astolpheva, hoje chego aqui pra falar do 1,5 anos da pequena. Como voa o tempo, relativamente falando.

Desculpem este post, mas hoje eu me sinto velho. Centenário. Pois se o tempo é relativo, hoje estou caquético. Preciso de mais tempo! Essa correria maluca em que estou metido está me fazendo perder momentos importantes com as minhas mulheres! Ontem mesmo ela não balbuciava nada e hoje me chama de Papai Astolpho! E onde ficaram os GU GU DA DA que eu perdi?

Pela primeira vez nas apresentações da escolinha eu pude vê-la participando... Vestida de zebrinha, com orelhinhas e rabinho, carregando um pingüim de pelúcia e cantando uma canção sobre animais. Não consegui conter os olhos, marejados, cheios d'água, e aquela felicidade boba, de rir o tempo todo.

Participei também da reunião dos pais, onde fomos informados que a Astolpheva iria trocar de turma, NOVAMENTE, por estar já acompanhando o desenvolvimento dos mais velhos... COMO ASSIM??? Ela não pode estar crescendo e se desenvolvendo tanto! Ela só tem um aninho!!! Minha filha não cresce não!!!

- Papai, ela já está muito esperta! Adora atividades e brincadeiras coletivas e é uma líder nata! - diz a profe.

Estou com medo de que na semana que vem chegue um gurizote aqui em casa a dizer:

- Oi 'Xixio', eu 'xou' o 'namolado' da 'Pheva'!

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Estaria eu criando um monstrinho ou um mini-gênio, éin Einstein???

Dez dias

Hoje nossa pequena está completando dez dias. Neste frio que faz em Porto Alegre, estamos tomando um verdadeiro baile da princesa, mas não se assustem... Nada que pais de primeira viagem não tenham passado, mas, por incrível que pareça, não estamos desesperados (só cansados!).

         Descobrimos que bebês não quebram, que o coto (umbigo) não dói e que, apesar de horrendo, não é permanente. Roupas de menos fazem mal, roupas demais (e palpiteiros) também. Visitas são bacanas, mas tranqüilidade é melhor ainda. Estamos tentando impor a tal da “rotina”. Aprendemos a usar o soro nasal e a “perinha”, descobrimos que a temperatura da água do banho tem que estar entre 35º e 40º e o mais importante: bebês choram. Muito.

         Nossa mini-rainha é a primogênita, mas já está sofrendo da síndrome do segundo filho. Estamos descobrindo aos poucos que “água da torneira” é um grande desinfetante, que “beijinhos e abraços” são melhores que paracetamol e que um “aconchego” é melhor que luftal.

Eu já sabia que ia ser difícil, cansativo e preocupante, mas não tinha a menor idéia do poder do colinho de papai e mamãe...

Madrugada adentro...

Alguém ai tem o número do tele-funchicória?

É hoje!

O dia está lindo em Porto Alegre, estamos com uns 20ºC e céu limpo... Condições perfeitas pra princesinha aterrisar nestas pradarias...

Final Felizérrimo

Que sensação maravilhosa! Ver e ter a minha princesinha no colo! Fora ver todo aquele povo babão pelo vidrinho da maternidade... Demais! Nossa Astolpheva nasceu às 20:15hs, pesando 3,545kg e medindo 47cm. Dona Genô passa muito bem... Acabei de chegar do hospital... Tá com um sorriso lindo no rosto!

Fui!

Agora é a minha vez! Vou lá cuidar da minha família!

Ai ai...

Dona Genô acabou de entrar na sala de preparação... Tá me dando aquela dorzinha de barriga...