segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ai, ai...

Pois é, faz tanto tempo que não escrevo que acredito estar perdendo a prática. Todos me cobram. Um livro que iniciei, aventuras de RPG, ou um e-mail mais longo que seja. E também a leitura me falta. Dona Genô me cobra muito e eu, em tempos "modernos" pra mim, acabo jogando videogames. Ok, eu compreendo e aceito todas as reclamações, mas sei que literatura continua presente neste coração.

Coração este que ficou alegre e "quentinho" nesta manhã de céu azul-acinzentado em Porto Alegre. Eu explico:

As pessoas que me conhecem bem, e principalmente as que convivem comigo, sabem que eu sou louco por crianças, seja de quem for, da idade que for, estou sempre servindo de capacho pra elas. Quase fui parar no hospital em SP por uma guerra de almofadas... E também sabem que estamos tentando ter o nosso bebê.

Estes dois fatos combinados me deixam muito sensível a qualquer coisa que lembre a paternidade, à família, a crianças e etecéteras dentro deste contexto.

Eis que abro um e-mail de um amigo de título "Ser pai de menina é mais ou menos assim..." e ele tinha anexo um vídeo, de uma propaganda da Sprite, onde o pai aparece tomando o refrigerante e logo surge a filha, trazendo uma xícara de brinquedo, onde ela passa a servir e ele a beber o refrigerante. A brincadeira evolui, onde ela passa a pintar a si e ao pai com lápis de olho, sombra, batom, põe uns penduricalhos no cabelo, um pouco de cabelo falso, tiara e etc. A campainha da casa toca e ele, pintado e cheio de adereços, atende. Dois homens carrancudos, que provavelmente vieram executar algum serviço da casa, aparecem e o encaram com um ar de desconfiança. Ele então os cumprimenta com um leve aceno de cabeça e abre caminho para que entrem. Assim que eles passam, o pai fixa o olhar em algum ponto além da porta e, com um leve e discreto sorriso de canto-de-boca, deixa escapar toda a alegria daquele momento.

Eu com um com um leve e discreto sorriso de canto-de-boca seguido de um "Ai, ai..." assisto aos dizeres finais do comercial.
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- Sem mais palavras meritíssimo! Sou um pai inveterado!

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