sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Majestade, o Sabiá

Ah, sexta-feira!

Apesar de fazer frio, e estar nublado aqui na Capital dos Gaúchos, sexta-feira é um dia da semana todo especial... Por mais problemas que você tenha, uma sexta-feira bem iniciada já determina muita coisa no seu fim de semana.

Sabe aqueles mp3 que você guarda tudo junto, numa pasta "DIVERSOS" ou "VÁRIAS" ou qualquer outra denominação ridícula ou engraçada, por não ter classificado ainda? Claro, isso se você for um pouco organizado, lógico! Pois é, sexta-feira tem a cara dessa pasta!

Você põe tudo pra executar, de forma aleatória, e começa a se divertir. Em meio a tantas músicas boas, existem aquelas extremamente boas, que você não ouve a muito tempo, ou aquelas de quando seus avós/pais eram adolescentes, aquelas que embalavam suas primeiras "reuniões dançantes", a do primeiro beijo, a primeira festa, a primeira decepção amorosa, a primeira vez, etc...

Quem, com no mínimo 28 anos, não se lembra do MC Hammer, dançando "U can't touch this"? Não seria ele o precursor da Dança do Siri?

O fato é que, pra mim, Astolpho Roberto, a música tem papel vital. Seja ela boa ou ruim, prefiro tê-la sempre a não ter (Ok, tiramos aí alguns ritmos, tudo bem!). A música interfere diretamente no meu humor. Para os dois lados. Sou extremamente influenciável pela música. Hoje pela manhã, vindo para o trabalho e ouvindo a Rádio Gaúcha, o locutor, em meio a notícias e comentários político-econômicos, pôs a tocar "A majestade, o sabiá", da Roberta Miranda. Bah, pode parecer o extremo sertanejismo-caminhoneiresco, mas não é. Sempre gostei desta música e ouvia muito pelo Chitãozinho e Xororó. A letra é muito bela, realmente um raro momento de inspiração, como disse o próprio locutor. Seria um crime não reconhecer isso... E assim é com toda boa música. Olhe pra simplicidade das modas de viola, os sambas primordiais, olhe a origem do rock. PESQUISE e APRENDA. Faça este favor a você e à sua família. Seja crítico e não acredite no talento musical de artistas que gravam versões traduzidas de músicas de sucesso, e que chegam a copiar até capas dos discos! Você pode até achar legal, mas não ao ponto de achar ele um "TALENTO" da música.

Quando começar a fazer este exercício, perceba o quão saborosa vai ser a sua audição, e principalmente o quão prazeroso vai ser quando pegar o seu filho pelo braço e mostrar a versão original de uma música que ele adora, gravada à dez, quinze, vinte anos ou mais... Escrevi este post escutando Hurricane, do Bob Dylan...

E você, já ouviu falar desta música, não?

Um comentário:

Amábile disse...

não sou muito musical , embora aprecie ouvir a voz cantada , mais realmente a musica pode ser detrinante no como pode ser nosso dia , principalmente se ela grudar e não sair mais , estou com a musica infantil alecrim dourado desde cedo na cabeça , meu filhote acordou cantando isso
bom fim de semana