terça-feira, 11 de março de 2008

Instintos paternos

Você acredita que os homens tenham instintos paternos? Eu sim! Eu já estou me sentindo pai mesmo antes de engravidarmos. Não consigo ver criança correndo em volta que já dá aquela vontadezinha de pegar, amassar, correr junto, jogar pro alto, proteger, xingar... A dona Genô me disse ontem que não existe isso de instintos paternos. Afinal, o filho não é dos dois? Querendo ou não, grande parte da carga genética do futuro bebê parte do pai, já que o sexo é determinado pelo espermatozóide. Não é um pensamento egoísta? Uma coisa eu concordo, não há como comparar os dois, pois ambos são complementares. O sentimento de pai não fica preso à criança, e sim à família. Há a responsabilidade de ser o provedor, aquele que dá abrigo e proteção, aquele que deve ter pulso firme, mesmo que doa no coração. Não me critiquem as feministas, mas pai vai ser sempre pai, o homem da casa. Muito disso se perdeu com o tempo. A mulher assumiu outras posições no mercado de trabalho, ganhou espaço e notoriedade, e muitas vezes assumem as duas funções dentro de casa, mas eu sei que, no fundo, bem no fundinho, tudo o que ela sempre se procura no final de um dia difícil é um colo, um abraço ou um cafuné carinhoso pra recobrar as energias e voltar a sorrir.

Não existe instinto paterno? Bobagem! Vão acreditando nisso, mas eu vou estar lá, pronto pra dar a bronca, o beijo ou passar mertiolato!


Um comentário:

Anônimo disse...

Astolpho querido, essa foto está igual à Isadora vendo o pai na TV. Quando eu conseguir fotografar te mando para você comparar, tá? Só a minha TV é que não é tão grande assim.
Aaahhh, e aqui em casa nenhuma filho/a tem chance de escolher. É Galo e pronto. Sorte minha que o André não gosta de futebol.